Touro Azul ~ Cobrilha de Ferro
Por CACO – Associação de Artesãos do Concelho de Odemira
• Encontro com o grupo coral feminino de Amoreiras Gare
• Ida a uma fábrica de cortiça
• Visita a uma adega
• Lanche matinal de produtos tradicionais (na adega)
• Visita à Necrópole do Pardieiro (Estação Arqueológica da Idade do Ferro)
• Passeio no centro histórico da aldeia de São Martinho das Amoreiras
• Almoço em restaurante local
Uma viagem no tempo a duas aldeias: Amoreiras Gare e São Martinho das Amoreiras. Estão unidas pelo nome “amoreiras”, termo antigo árabe que significava água ou ribeira. Uma oportunidade para descobrir a história destas localidades e os labores das pessoas daqui. Para-se numa necrópole, um exemplo funerário da Idade do Ferro muito perto de São Martinho, aldeia conhecida como a antiga Sintra do Alentejo. O almoço será servido no coração da aldeia num sítio único, num restaurante com caráter único.
S.Martinho das Amoreiras
Alemão
Francês
Inglês
Português
< 1/ dia
Guia
Transporte
Sem exercício físico associado
Max. 16 pessoas
Sim
Descrição
Logo de manhã, o passeio começa de comboio, partindo do lugar Está Bem para chegar à estação de caminho de ferro de Amoreiras Gare. Aí, as mulheres da aldeia recebem o grupo com as suas canções da terra e levam-no a conhecer a tradição rural desta região: a cortiça e os sinais de fábrica, o azeite, o vinho e os doces que ainda algumas delas confeccionam e oferecem. Segue-se um passeio pelo casario mais antigo que reunia a casa, o lagar, a moagem, a carpintaria, o estábulo e a loja que tudo vendia. Na adega ao lado prova-se o vinho ali produzido.
Segue-se de autocarro em direcção a São Martinho das Amoreiras para se conhecer a Necrópole do Pardieiro.
Depois do almoço haverá um passeio pela aldeia, com a sua igreja ao centro, que será visitada pela mão da D. Laura, a sua guardiã. Ela contará a história dos tempos áureos desta aldeia que veio a desertificar-se ao longo dos tempos devido à industrialização e às novas visões sobre o desenvolvimento económico que surgiram nos anos 50 e 60 em pleno fascismo português. Ela fala também da padaria, que ainda hoje, faz “o melhor pão caseiro do mundo”. A viola campaniça far-se-á ouvir.