Núcleo de São Teotónio
Fóia
111.5 KM
Prepare-se para um percurso muitíssimo difícil! Este é de longe o mais exigente da rede de BTT da Rota Vicentina.
A subida para a Fóia (902 m), que decorre do km 30 ao 50, desenrola-se em várias fases entrecortadas por pequenas descidas, e é a maior dificuldade do percurso. Lá em cima, aproveite para disfrutar da vista incomparável para a costa Sul, costa Oeste e serranias alentejanas a Norte.
Note que, no regresso, há várias subidas que podem ainda exigir algum esforço.
A grande maioria do trajecto segue por caminhos e estradões, mas também por algumas pequenas estradas asfaltadas e vários single tracks, sendo o primeiro logo ao km 1.2 com cerca de 200 m muito técnicos a subir. Os restantes são quase sempre a descer nas proximidades da Fóia e de Marmelete (consulte os Avisos Importantes).
Na maior parte do caminho a presença humana é rara pelo que se recomenda a companhia de, pelo menos, mais um ciclista.
Há uma travessia de ribeira a vau ao km 66 que pode não ser viável após chuvas intensas.
Na travessia da ribeira ao km 85 há a possibilidade de passar por uma ponte de madeira cuja solidez não é garantida. Avalie a situação. Na dúvida e sendo viável, passe a ribeira a vau.
Note que o percurso atravessa inúmeras pequenas povoações, indo o destaque para Marmelete (km 66) e Odeceixe (km 97).
Ficha Técnica
Dicas
Ao km 42 passa no parque de merendas do Moinho d’Água, lugar bucólico e refrescante muito apreciado pelos locais.
Sendo o percurso muito longo e exigente, considere a hipótese de o fazer em duas etapas com pernoita em Monchique, deixando assim o ataque final à Fóia para o segundo dia.
Pontos de apoio:
Km 10 – Relva Grande
Km 30 – Selão (prox. a 1 km)
Foz do Besteiro (prox. a 2,7 km)
Km 40 – Portela da Viúva
Km 50 – Fóia
Km 66 – Marmelete
Km 96 – Odeceixe
Km 98 – Baiona
Km 99 – São Miguel
Avisos Importantes
Este percurso é muito exigente sobretudo a nível físico, mas também a nível técnico, pelo que o recomendamos apenas a BTTistas em muito boa forma, dispondo de boa técnica e de bicicletas apropriadas.
Há várias subidas e descidas que ultrapassam facilmente os 20% de declive. Verifique bem os travões antes de se lançar no percurso. Tenha em atenção que não há lojas de reparação de bicicletas ao longo e na proximidade do trajecto, e verifique bem todo o material antes de partir.
O percurso atravessa (e pontualmente percorre um pouco) várias estradas nacionais e pequenas estradas municipais que podem ter por vezes algum trânsito. Recomenda-se prudência.
Vários troços do percurso são coincidentes com o Caminho Histórico (GR11) e alguns Percursos Circulares da Rota Vicentina, assim como com a Via Algarviana (GR13). É muito provável o encontro com caminhantes.
Tenha em consideração que há dois sectores bastante duros e longos de cerca de 30 kms (do km 10 ao km 40, e do km 66 ao km 96) sem qualquer possibilidade de abastecimento. Leve mantimentos.
O single track ao km 65, quase a chegar a Marmelete, desce muito e pode estar demasiado escorregadio após as chuvas. Avalie a situação e eventualmente opte por seguir pela direita na estrada alcatroada, retomando o percurso no final dessa descida. No final deste single track, mesmo a chegar à N267, tem um drop de cerca de 1 m.
Percursos comuns com o Núcleo
11 Vale Covas
12 Casa Nova da Cruz
13 Algares
14 Cabo Sardão
15 Odeceixe
Percursos de ligação com outros Núcleos
Grande Travessia – Troço São Teotónio a Santa Clara